Capital Social

         Participar de coletivo de consumo é se posicionar ativamente na relação produção e consumo, são alternativas de consumo e comercialização que se baseia na agroecologia e no comércio justo, tem característica própria e se fundamenta nos valores humanos. 
  
          A proposta é eliminar o “atravessador”, dando oportunidade aos membros do coletivo de comprarem diretamente dos produtores e consumindo por preços mais baixos. Portanto, este ramo possui uma característica relevante que é o fato dos próprios donos do empreendimento serem os consumidores. Assim, é necessário que a gestão do coletivo tenha sempre a preocupação em fidelizar seus membros, e construir uma organização de autogestão e sustentável. 
  
         Nesse sentido, se torna imprescindível ressaltar os cuidados na gestão dos coletivos de consumo, o principal desafio é gerir um empreendimento onde o produto deve ser repassado aos consumidores com boa qualidade e a preços baixos. Nesse contexto, a única forma de um coletivo ser autossustentável é embutir no valor do alimento o valor do frete, pagamento do motorista e uma sobra que será chamado de Capital Social. 

        O objetivo final do coletivo não é ter dinheiro na conta (contrapondo as empresas capitalistas), mas sim garantir alimento de qualidade a preço justo, o capital social serve para poder garantir uma administração e organização que garanta a todos envolvidos o objetivo fim do projeto. 

Um dos princípios do Coletivo Consumo Rural Urbano é deixar acessível à transparência garantindo a relação de confiança com seus consumidores.