O Coletivo de Consumo Rural Urbano (C.C.R.U) tem como objetivo atuar e intervir na lógica capitalista de produção e consumo de alimentos, que em sua comercialização e consumo, tenham um abastecimento de alimentos que garanta o direito humano a alimentação adequada livres de agrotóxicos, que respeite e valorize o produtor e as múltiplas características culturais, que promova o comércio justo, conserve as comunidades e culturas tradicionais, o meio ambiente e a saúde do ser humano.
Tornando todos os envolvidos (produtor e consumidor) atores da ação, promovendo a relação campo-cidade, fortalecendo o produtor e a relação camponês-a-camponês.
Por isso, existe a necessidade de acabar com o modelo de produção criado pela Revolução Verde, baseado em interesses econômicos de determinadas empresas em oferecer um pacote pronto de produção, fundamentado na monocultura, agrotóxico, transgênicos e mecanização da operação, objetivando o lucro e não acabando com a fome mundial, mas sim, com o pequeno produtor, com a agricultura familiar e agroecológica, o meio ambiente e com a saúde e o bem estar do ser humano.
Por isso, existe a necessidade de acabar com o modelo de produção criado pela Revolução Verde, baseado em interesses econômicos de determinadas empresas em oferecer um pacote pronto de produção, fundamentado na monocultura, agrotóxico, transgênicos e mecanização da operação, objetivando o lucro e não acabando com a fome mundial, mas sim, com o pequeno produtor, com a agricultura familiar e agroecológica, o meio ambiente e com a saúde e o bem estar do ser humano.
O C.C.R.U acredita que o consumo de alimentos não é apenas o ato de comprá-los nos supermercados e consumi-los, mas acredita que cada indivíduo com suas escolhas pode mudar a realidade em que o lucro das empresas e dos mercados vem primeiro que a saúde do ser humano e do meio ambiente, ou seja, a iniciativa abrange questões ambientais, econômicas e sociais.
Por isso, mudamos esse modelo vigente de comercialização, abastecimento e consumo de alimentos, que se inicia no produtor (ganha menos) e agrega valor financeiro no atravessador (mercado, etc.) para enfim chegar ao consumidor (nós) com preços abusivos no valor final. Portanto, todos os consumidores se organizam para a compra coletiva direta com o produtor, tirando assim os atravessadores da ação, formando uma cooperativa de consumo, onde todos os envolvidos são os sujeitos da ação, se organizando de forma horizontal, critica e responsável.
Assim, entramos em contato com o produtor, filmamos sua produção e explanações sobre o assunto, verificamos os produtos disponíveis e preços, organizamos a compra coletiva, acompanhamos o recebimento dos alimentos, cuidando de sua recepção e de seu armazenamento, organizamos a distribuição, controlamos o estoque, fazemos a prestação de contas (transparência) e pagamos os produtores.